Davi de Lima artista plastico

Vamos conhecer a arte de um artista plástico que há mais de vinte anos vive no sudoeste de Minas Gerais
O artista já recebeu várias menções honrosas em salões de artes plásticas de cidades paulistas, além de se destacar no exterior

Angélica Dizaró

O que mais chama a atenção na pintura floral de Davi é a composição harmoniosa com a precisão de cores e uma intensa luminosidade. As flores são o mundo desse artista que sabe levar para a tela as nuances de cada flor e toda a sua delicadeza, extraindo da natureza o que ela oferece de melhor em termos de criação artística. Nascido no Rio de Janeiro, em 5 de abril de 1950, Dagoberto Vito, que assina como Davi de Lima, começou a estudar pintura aos 13 anos e diz que deve todo aprendizado da arte ao seu mestre Roncoleto Lubra, com quem tomou conhecimento da pintura floral. A carreira de Davi se consolidou em meados dos anos 80, o artista já recebeu várias menções honrosas em salões de artes plásticas de cidades paulistas. Em 1987, foi escolhido pela missão cultural francesa, para representar o Brasil no setor de artes plásticas de Paris. Em sua sala de troféus e certificados Davi mostra seus títulos preferidos como o de comendador da cidade mineira de Arceburgo e uma Comenda de Leirinha, Portugal.

Davi consegue captar e passar para as telas, aquilo que a natureza tem de mais próprio: a simplicidade e a naturalidade; seja na singularidade dos girassóis, das flores do campo ou das rosas, sua flor preferida. Tudo o que Davi consegue transmitir para suas telas é fruto de muita observação e conhecimento do material com o qual se trabalha, a natureza em especial, as flores. Há aproximadamente 20 anos, Davi de Lima vive com sua família em uma chácara em Guaranésia, em meio à natureza que não hesita em invadir seu ateliê. Davi tem a capacidade e o talento de transformar em arte o poder encantador que cada flor oferece, suas obras estão espalhadas em vários lugares do mundo. As composições de Davi tem o poder de eternizar a existência e a singularidade de cada flor, enquanto elas murcham e caem, as imagens de suas telas permanecem.